O mundo do trabalho está mudando — de novo. Mas desta vez, a mudança não é apenas sobre tecnologia. É sobre nós. É sobre o que precisamos aprender, desaprender e praticar, como pessoas e organizações, para continuar relevantes, humanos e preparados.
Um novo mercado, um novo ritmo
De acordo com o relatório Future of Jobs 2025, do Fórum Econômico Mundial, as transformações no mercado de trabalho estão sendo impulsionadas por uma tríade poderosa:
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Avanços tecnológicos acelerados,
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Adoção crescente de inteligência artificial,
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E uma reconfiguração profunda das relações humanas no trabalho.
A consequência? Quase metade das habilidades que hoje sustentam um cargo devem mudar nos próximos anos.
As 10 competências que ganham protagonismo
O relatório destaca as competências que vêm ganhando espaço — e que, cada vez mais, serão diferenciais estratégicos.
As mais citadas pelas organizações líderes no mundo incluem:
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Pensamento analítico
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Criatividade
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Resolução de problemas complexos
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Inteligência emocional
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Liderança e influência social
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Uso e desenvolvimento de tecnologias
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Flexibilidade e adaptabilidade
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Aprendizado ativo
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Resiliência e tolerância ao estresse
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Escuta ativa e empatia
Mais do que técnicas, são habilidades humanas. E mais do que ferramentas, são posturas.
Lifelong learning não é opção. É responsabilidade.
O estudo também mostra que os ciclos de obsolescência de competências estão mais curtos. Isso significa que aprender de forma contínua não é só uma vantagem competitiva — é uma exigência de permanência.
Empresas que investem em cultura de aprendizado constante tendem a ser mais resilientes, mais criativas e mais humanas. Pessoas que cultivam a curiosidade e a autogestão crescem mais — mesmo em contextos de crise.
E os líderes? O que se espera deles?
Liderança já não é mais sobre controle. É sobre criar ambientes onde o aprendizado seja seguro, onde o erro seja entendido como parte do processo e onde o propósito coletivo seja claro.
O novo líder é menos chefe, mais guia. Menos resposta, mais pergunta. Menos ego, mais espaço.
O que a go.be vê nisso tudo?
A revolução silenciosa que está em curso é interna. E nós acreditamos que o futuro do trabalho será construído por quem se dispõe a evoluir por dentro — com coragem, curiosidade e compaixão.
Afinal, não são as máquinas que estão substituindo pessoas.
São as pessoas que escolhem não se transformar que estão ficando para trás.
Este artigo foi inspirado no “Future of Jobs Report 2025” do Fórum Econômico Mundial.
Você pode acessar o relatório completo clicando aqui.